The Upside of Unrequited - Becky Albertalli
Esse livro já foi lançado no Brasil com o título "Os 27 Crushes de Molly". Eu li em inglês mesmo porque eu não tenho paciência de esperar lançar por aqui.
Eu achava que ia gostar, mas acabei amando esse livro. Sempre ouço as pessoas falarem de como identificação é importante nas histórias, querendo dizer que é bom ter livros que representem diversas pessoas e depois de ler esse eu concordo. Eu não sabia como era bom me ver representada e isso mudou, o que é excelente.
Tartarugas até lá embaixo - John Green
Ainda falando sobre se sentir representado em uma história, uma das coisas que eu mais gostei no livro do John Green foi que muitas pessoas podem se sentir assim lendo e que ele conta como é viver com TOC de uma perspectiva bem pessoal, já que ele tem esse transtorno.
Vi muita gente reclamando que a história começa parecendo uma coisa e depois se mostra outra e no fim não vai pra lugar nenhum mas eu discordo, pelo menos em partes. É uma história sobre várias coisas e não é porque um tema aparece na sinopse que vai ser necessariamente o principal, resumos enganam.
O circo da noite - Erin Morgenstern
Eu ouvia diversas pessoas falarem bem desse livro, sempre com os olhos brilhando e afirmando que era um dos melhores que tinham lido de todos os tempos e fui ler meio receosa, porque eu queria mesmo gostar dele mas vai que não rola entre a gente? Mas rolou!
Essa história se desenvolve devagar mas vai te pegando pela mão e levando a se imergir nos ambientes narrados e se envolver com os personagens de um jeito que eu gostaria de saber escrever assim, sabe? Não vejo a hora da Erin Morgenstern lançar outros livros.
Estação onze - Emily St. John Mandel
Esse livro também não é um daqueles cheio de ação, mas diria que tem tiro, porrada e bomba psicologicamente falando. Basicamente porque ele mostra um futuro que a maior parte da população foi dizimada por uma gripe e os sobreviventes passam a viver da melhor maneira que podem nessa nova configuração do planeta.
Dá assunto pra caramba pra refletir, dá vontade de ler Shakespeare, dá vontade de entrar em uma trupe de teatro, dá medo porque tem fanáticos religiosos. Tudo isso e é muito bom.
Quinze dias - Vitor Martins
Eu poderia resumir o que sinto por esse livro com um gif da Agnes, do Meu malvado favorito, quando ela aperta o unicórnio de pelúcia, esbugalha os olhos e fala "é tão fofinho!".
A história é muito bonita e tem aquele fator de fazer as pessoas se identificarem como eu disse sobre os dois primeiros livros dessa lista. Leiam esse livro, por favor, não peço mais nada!
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